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Deliciosa e nada trabalhosa, faz-se num piscar de olhos.
A fotogafia é péssima, eu sei, mas o sabor da tarte compensa esta minha falha de tirar fotos com o telemóvel. A receita foi-me dada pela Dª. São, amiga de amigos comuns e eu apenas acrescentei o meu cunho pessoal com uma massa base de chocolate, mas pode ser feita com uma base de compra para quem quiser ser mais prático.
Tarte de Coco com Base de Chocolate
Ingredientes:
Para a base da tarte
Para o recheio
Preparação:
Base da Tarte:
Misture os ingredientes secos da base da tarte, adicione a manteiga e mistures com a ponta dos dedos até obter uma mistura com o aspecto de areia molhada, juntar a gema de ovo e se necessário uma ou duas colheres de sopa de água gelada, apenas o suficiente para conseguir formar uma bola com a massa. Guarde no frigorífico por uma meia hora antes de a estenter.
Polvilhe a bancada com farinha e estenda a massa com a ajuda de um rolo da massa. (se quiser pode saltar esta parte da massa e usar uma massa de compra)
Forre uma forma de tarte com a massa e pique a base com um garfo, para a massa não enfolar quando estiver a cozer..
Recheio:
Bata ligeiramente os ovos e misture com o leite condensado, o açúcar e o coco ralado.
Verta este preparado sobre a base de massa e leve ao forno quente durante cerca de 30 minutos, ou até a massa se apresentar dourada.
Para saber se está cozido espete um palito no centro, se sair seco está cozido.
Caso comece a querer queimar antes de estar cozido tape com uma folha de papel vegetal ou de alumínio para acabar a cozedura sem queimar a tarte.
Sabem aqueles doces que provamos e nunca mais nos saem da cabeça?
Foi o que me aconteceu com esta tarte. Faz mais ou menos dois anos, que por esta época provei uma tarte destas, na simpática vila de St. Lary, situada nos Pirinéus franceses. E apesar de nunca mais ter comido nenhuma ela não me saiu da memória.
Tentei encontar uma receita, mas nada se assemelhava ao que eu tinha comido, por isso resolvi recriar de memória aquela tarte de massa crocante e recheio aveludado que continuava a povoar o meu imaginário.
Tarte de Mirtilos
Ingredientes:
Para a Massa (receita de Pierre Hermé)
Para o Creme de Pasteleiro
Para a Cobertura
Preparação:
Da massa:
Ligar o forno a 180º.
Bater a vaqueiro com sabor a manteiga à temperatura ambiente com o açúcar até obter uma mistura homogénea, juntar o ovo, misturar bem, depois a amêndoa moída e por fim a farinha.
Formar uma bola, embrulhar em película aderente e guardar no frigorifico por duas horas.
Estender a massa e forrar uma forma de tarte ou várias formas de tartelete, cobrir com papel vegetal encher com feijões secos (o peso dos feijões faz com que a massa não enfole) e levar ao forno aquecido por cerca de 20 minutos, ao fim desse tempo retirar os feijões e o papel vegetal e levar mais 5 minutos ao forno.
Deixar arrefecer, desenformar e reservar.
Do Creme:
Levar o leite ao lume com uma casquinha de limão para aquecer sem deixar ferver, bater ligeiramente os ovos com o açúcar, juntar a farinha e adicionar o leite aos poucos.
Levar esta mistura ao lume, mexendo sempre até engrossar. Retirar o creme para uma taça e tapar com película aderente para não criar nata e reservar até estar completamente frio.
Montagem:
Deitar o creme por cima da base da tarte, colocar por cima os mirtilos e polvilhar com açúcar em pó.
Notas:
Quer a base da tarte, quer o creme podem ser feitos de véspera, já que para a montagem da tarte é necessário que todos os elementos estejam frios.
Para um creme mais rico usar 125 ml de leite + 125 ml de natas.
Em vez dos mirtilos pode usar outra fruta a gosto (morangos, framboesas, ou uma mistura de vários frutos vermelhos) e em vez de polvilhar com açúcar em pó pode pincelar com geleia.
A culpa é do Outono, que em vez de chegar de mansinho, bem devagarinho, para que nos fossemos habituando a ele... não!
Resolveu entrar de rompante, sem se fazer anunciar. E não se fez rogado, preencheu de imediato o espaço com uma luz manhosa, encheu o ar com uma chuva miúdinha e irritante que de quando em vez se transformava num pequeno dilúvio e varreu com o vento grande parte das folhas das minhas árvores preferidas, deixando-me de coração partido.
Logo hoje, que se comemorou o Dia Mundial do Coração, este ano sob o mote "Encontre o caminho para um Coração Saudável" tivemos mais um desses dias de Outono (que mais parecia Inverno, não fossem as temperaturas) e em vez de uma bela caminhada para fortalecer a caixinha que comanda a nossa vida, acabei no sofá com uma chávena de chá aromático numa mão e uma tentadora tarte de maçã na outra.
Este post foi elaborado para comemorar o Dia Mundial do Coração e na sequência de um convite da Bonsalt, que neste Verão lançou um novo jornal, chama-se Ingrediente e na sua 1ª edição pode encontrar algumas estratégias para viver melhor, uma entrevista com a nutricionista da moda, dicas de saúde e exercício físico entre outros.
Este novo jornal tem uma imagem muito apelativa (apetece guardá-lo), é de distribuição gratuita e pode ser encontrado na sua Farmácia habitual.
Tarte de Maçã
Ingredientes:
Para a massa
Para o recheio
Preparação:
Da massa
Misturar a farinha com a manteiga bem fria e cortada aos cubinhos, até obter uma massa com aspecto de migalhas, adicionar os ovos ligeiramente batidos com uma pitada de Bonsalt e a raspa de limão e ligar a massa até formar uma bola, se necessário pode juntar uma colher de sopa de leite, achatar um pouco e guardar no frigorifico por cerca de 1 a 2 horas.
Do Recheio
Descascar as maçãs para dentro de uma taça com água e o sumo de um limão (o sumo de limão serve para a maçã não oxidar).
Cortar as maçãs aos cubinhos pequenos e levá-los ao lume numa frigideira onde previamente derreteu a manteiga, adicionar as passas de uva, o açúcar, a canela e o vinho da madeira e deixar cozinhar em lume brando até a maçã reineta se desfazer e o líquido ter sido absorvido.
Deixar arrefecer completamente antes de usar.
Estender metade da massa com a ajuda de um rolo da massa, forrar uma tarteira, encher com o recheio, cobrir com outro disco de massa e fechar, fazendo pequenos furos por cima para o recheio respirar.
Em alternativa pode pode fazer pequenas tartes individuais como a da foto, tendo o cuidado de deixar cerca de um cm livre a toda a volta para poder selar a massa.
Pincele com gema de ovo (pincelei apenas com uma clara que tinha sobrado de outros cozinhados) e leve ao forno aquecido a 180º entre 10 a 15 minutos, ou até a superfície se apresentar com uma cor ligeiramente dourada.
Faziam parte das ementas de tudo o que era pequeno restaurante de centro comercial, num tempo em que os centros comerciais eram pequenos e a área destinada à alimentação tinha uma enorme variedade de pequenas lojas com comida genuína feita com ingredientes à séria.
Hoje os centros comerciais são gigantescos, têm todos as mesmas lojas e a área destinada à alimentação, também ela gigantesca apresenta uma oferta meio híbrida, pouco variada e na maioria das vezes mal confeccionada (eu sei que há excepções, mas infelizmente são poucas).
Mas vamos ao que importa, estas tartes ou "quiches", se quiserem usar o francesismo, ainda hoje se podem encontrar com alguma facilidade e juntamente com uma salada dão um bom repasto a um preço simpático.
São óptimas frias, que o calor aperta e bem, e são muito fáceis de fazer, quem quiser poupar tempo ou não tenha jeito para fazer a massa pode comprar a base já feita e estendida num qualquer supermercado e fazer apenas o recheio. Se optar pelas bases de compra, prefira as de massa quebrada, sempre são mais saudáveis que a massa folhada que tem um enorme teor de gordura.
Esta semana a minha escolha para cozinhar com Bonsalt vai para esta tarte vegetariana, uma das minhas preferidas.
Espero que seja do vosso agrado.
Tarte de Alho Francês
Ingredientes:
Para a massa:
Para o Recheio
Preparação:
Num robot de cozinha coloque todos os ingredientes da massa excepto o ovo e misture até obter uma massa areada (na bimby / thermomix são 5 segundos, velocidade 4), junte o ovo e misture de novo até formar uma bola (na bimby / thermomix 5 segundos, velocidade 5). Estenda a massa com um rolo da massa e forre com ela uma tarteira forrada com papel vegetal. Pique o fundo da massa com um garfo e reserve no frio por 1 hora.
Num tacho coloque o azeite, deixe aquecer um pouco e adicione o alho francês. Tempere com Bonsalt e pimenta e deixe cozinhar lentamente mexendo de vez em quando durante cerca de 10 minutos, ou até todo o líquido que se formar tiver evaporado. Deixe arrefecer antes de usar.
Numa tigela bata os ovos, tempere com Bonsalt e adicione as natas e o leite.
Espalhe o alho francês pela tarteira, deite os ovos por cima e leve ao forno quente a 180º durante cerca de 40 minutos.
Sirva fria com uma salada mista ou de tomate.
Nota: Se não tiver robot de cozinha e fizer a massa à mão pique o mangericão o melhor possível e misture-o com a farinha, o Bonsalt e a pimenta, corte a manteiga bem fria aos cubinhos e misture-os com a farinha trabalhando com a ponta dos dedos de forma a obter uma massa com o aspecto de areia molhada, adicione então o ovo e amasse rápidamente até obter uma bola. Estenta de imediato a massa com o rolo da massa, coloque-a na tarteira com o fundo forrado com papel vegetal e guarde-a no frio por cerca de uma hora antes de a usar.
Foi no dia dos namorados que o Senhor Embaixador da Polónia em Portugal, abriu as portas da sua casa e ofereceu um magnífico almoço, (ou como diria a minha avó, um verdadeiro banquete) para promover as Jornadas Gastronómicas da Polónia que estão agora a decorrer no Restaurante do El Corte Inglés.
Foi uma honra ter sido convidada e assim poder provar as iguarias de um país que ainda não tive oportunidade de visitar.
Da Polónia e das suas tradições gastronómicas pouco ou nada sabia, por isso foi muito agradável descobrir uma grande variedade de pratos deliciosos, alguns deles com clara influência de outras gastronomias europeias e que para mim, à excepção de dois, eram todos desconhecidos.
Talvez pela sua localização geográfica, a Polónia sofreu, ao longo de várias décadas, a influência de outras gastronomias, nomeadamente da Russa, Turca, Mongol, Francesa, Alemã, Italiana e Judaica. A sua principal característica é o uso de produtos frescos e biológicos e a elaboração da maioria dos pratos requer algum tempo, empenho e paixão pela cozinha.
Nas palavras do senhor Embaixador:
"Uma típica refeição polaca inclui uma entrada fria, sopa, prato principal guarnecido com vegetais e uma sobremesa. O processo de preparar os alimentos é tão delicioso quanto comê-los: cortar a salsa, o endro e a cebola, cortar as carnes, descascar os legumes, e combinar todos os ingredientes num tacho, enche a cozinha e a casa inteira com uma atmosfera caraterística. Preparar os alimentos é realmente um acontecimento, especialmente nas épocas do Natal e da Páscoa.".
Se ficou curioso, ainda está a tempo de experimentar alguns dos pratos mais emblemáticos da gastronomia polaca no El Corte Inglês até ao dia 21 de Abril.
Mazurek
(receita gentilmente cedida pela Embaixada da Polónia em Lisboa)
Ingredientes:
para a massa quebrada
para o recheio
para a decoração
Preparação:
Num tabuleiro coloque a manteiga que retirou do frigorífico e corte aos pedaços. Junte a farinha, o açúcar e as gemas, e amasse rapidamente até a massa ficar uniforme. Deixe repousar no frigorífico cerca de uma hora. Com o rolo da massa forme rectângulos com meio cm de espessura e do tamanho que desejar. Esta quantidade de massa dá para preparar 3 bases de bolo.
Leve ao forno previamente aquecido a 180 º durante 15 a 20 minutos até a massa ficar dourada. Deixe arrefecer e, de seguida. barre com o leite condensado cozido. Decore com os frutos a seu gosto.
Bom proveito! Smacznego!
Esta e outras iguarias poderão ser degustadas até ao próximo dia 21 de Abril no Restaurante do El Corte Inglés.
E se a escolha já é dificil nos pratos salgados, no que toca às sobremesas a escolha também não será fácil.
Mazurek (foto acima) ou Sernik? (foto abaixo), o que vale é que a Suzana tratou do assunto e assim poderão provar os dois.