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A lista de doces era extensa, mas também éramos muitos e depois há que agradar a todos, uns não gostam de natas, outros não gostam de chocolate, por isso há sempre um bocadinho de tudo. Um dos doces mais solicitados em minha casa ultimamente é este Suspiro de Frutos Silvestres, vulgarmente conhecido por Pavlova.
É relativamente fácil de confeccionar embora tenha que haver alguma paciência com o tempo de forno (2 horas em forno muito brando 100º)
Para quem tenha o dom da paciência é uma receita que resulta se quiserem fazer pequenos ninhos para servir em doses individuais.
Desta vez a sobremesa ficou com o aspecto de um vulcão, mas a culpa foi minha que resolvi pôr-me a inventar, gosto mais do formato de ninho redondo.
Suspiro de Frutos Silvestres
Preparação:
Forrar o tabuleiro do forno com uma folha de papel vegetal, desenhar um círculo de 24 cm de diâmetro untar a folha com margarina.
Entretanto bater 4 claras em castelo com uma pitada de sal, adicionar aos poucos 175 g de açúcar, à parte adicionar 1 colher de chá de maizena com 160 g de açúcar, mexer bem e adicionar lentamente ao preparado das claras, por fim adicionar uma colher de chá de vinagre (utilizei vinagre de framboesas).
Deitar colheradas de massa sobre o círculo do papel vegetal para formar um ninho (atenção que a massa cresce).
Levar ao forno durante 2 horas a 100º. Ao fim desse tempo desligar o forno e deixar arrefecer dentro do forno. Retirar o papel vegetal, pôr num prato e decorar com fruta a gosto, acompanhar com natas batidas.
Eu servi com frutos silvestres, dos que se vendem congelados nas grandes superfícies, deixei descongelar com 3 ou 4 colheres de sopa de açúcar. O contraste do doce do suspiro com a acidez dos frutos silvestres é muito agradável.
Nota: Comam, mas não abusem, que isto é altamente calórico.
Aqui fica a outra sobremesa realizada no fim de semana para a festa de aniversário do L. que fez 64 aninhos.
A minha mãe aprendeu a fazer este doce quando trabalhou num Hotel de Lisboa, na altura faziam a cobertura com fruta (morango, pêssego, ananás) que depois era coberta com gelatina colorida de sabores, ficando com aspecto de semi-frio. Confesso que apesar de dar mais beleza ao doce era uma trabalheira, pois a gelatina tinha que ser posta em camadas pequenas para solidificar antes de pôr outra camada, caso contrário os frutos saiam do sítio e ficavam a boiar na gelatina antes desta solidificar completamente. Foi assim que comecei a utilizar os frutos silvestres com o doce de amora ou framboesa.
Cheese-Cake com Frutos Silvestres
Ingredientes:
Para a Base:
Para o Doce
Para a Cobertura
Preparação:
Para a Base: Comece por esmagar a bolacha e misture-a com a manteiga previamente derretida cerca de meio minuto no micro-ondas . Forre uma forma de mola com este preparado calcando bem o fundo para que fique uniforme. Ponha no frigorifico enquanto faz o doce.
Nota: A minha amiga F ., que me esteve a ajudar, mete as bolachas dentro de um pano da loiça e esmaga-as como se estivesse a esfregar o pano para o lavar.
Para o doce: Esmague com um garfo o queijo fresco, junte o açúcar e a raspa de limão.
Entretanto, ponha de molho em água fria as 4 folhas de gelatina .
Junte as natas, que podem ser batidas ou não, e o iogurte ao preparado do queijo.
Escorra a gelatina e dissolva-a em três colheres de sopa de água quente, junte ao preparado anterior e deite tudo sobre a base de bolacha, leve ao frio para solidificar até ao dia seguinte.
Para o molho: Descongele os frutos silvestres e polvilhe com o açúcar , misture os frutos com umas cinco colheres de sopa de doce de amora ou framboesa.
Desemforme o doce, abrindo a mola da forma e coloque-o com a base num prato de servir, ponha por cima os frutos silvestres e sirva frio.