Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
WBD - World Bread Day
Este é um evento que todos os anos, a convite da Zorra, reúne bloguers do mundo inteiro através do pão, que apesar da sua diversidade, é dos alimentos comuns da alimentação a nível mundial.
Este ano trouxe-vos um pão doce com uma mistura de especiarias que me trouxeram da Holanda, mas que entretanto uma amiga teve a gentileza de me ensinar a fazer, abaixo têm a receita do Speculaas Kruiden e onde podem usá-la.
Pão de Leite com Speculaas Kruiden
Ingredientes:
Preparação:
Tradicional
Numa taça colocar a farinha misturada com as especiarias, o açúcar e fazer um buraco no meio. Colocar lá o fermento e dissolve-lo com um pouco de leite morno, deixar crescer um pouco até formar bolhinhas. Misturar aos poucos o restante leite morno e envolver a restante farinha até obter uma massa que se solta das paredes da taça. Amassar alguns minutos e deixar levedar, tapada com um pano, até dobrar o volume.
Com as mãos untadas com óleo fazer bolinhas de massa e colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal próprio para ir ao forno.
Pincelar com leite e deixar levedar até dobrar o volume.
Levar ao forno aquecido a 180º durante 15 a 20 minutos.
Rendeu 9 pães de cerca de 100 g
Bimby / Thermomix
Colocar no copo o leite com o fermento e 100 g de farinha, programar 2 minutos, 37 º, velocidade 3.
Acrescentar a restante farinha e o açúcar e programar 3 minutos velocidade espiga.
Deixar a massa levedar até levantar o copinho.
Com as mãos untadas com óleo fazer bolinhas de massa e colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal próprio para ir ao forno.
Pincelar com leite e deixar levedar até dobrar o volume.
Levar ao forno aquecido a 180º durante 15 a 20 minutos.
Rendeu 9 pães de cerca de 100 g
Speculaas Kruiden (mistura de especiarias)
Ingredientes:
Preparação:
Misturar todos os ingredientes e guardar num frasco bem fechado
Nota: Esta mistura de especiarias pode ser usada em tartes e sobremesas com maçã e também fica excelente em bolachas.
Cresci num país onde o jindungo (piri-piri) entrava na confecção de quase todos os pratos, quem tem família angolana sabe do que falo. Curiosamente eu não sou amiga de comida picante, mas há pratos que sem ele não são a mesma coisa.
Durante anos usei picantes caseiros que me foram ensinando a fazer, à moda de Angola, à moda de Moçambique e outros quantos à moda de quem os faz.
Mais ou menos picantes, o que é certro é que os meus acabavam invariávelmente rançosos com o passar dos meses. Por serem feitos com bases de azeite ou óleo, o tempo que duravam em minha casa faziam com que o seu sabor se deteriorasse. Por isso quando me deram estes Piri-piris frescos pensei em usá-los para fazer picante da mesma forma como se faz o extracto de baunilha.
Este é apenas o registo de uma experiência que para mim deu certo, já foi feito há bastante tempo e continua com o mesmo cheiro e com o mesmo sabor, por isso partilho convosco. Para fazer este extacto de piri-piri, chamemos-lhe assim usei uma vodka que me trouxeram do Kasaquistão, mas é claro que podem usar qualquer vodka que tenham à mão.
Picante à minha maneira
Ingredientes:
20 piri-piris frescos
100 ml de vodka
Preparação:
Lavar e secar os piri-piris com papel absorvente, retirar os pés, cortá-los ao meio no sentido do comprimentos e colocar numa garrafinha, verter a vodka por cima, tapar bem e reservar durante 1 mês.
Depois é ir usando a gosto. Se gostar de muito picante é acrescentar mais piri-piri.
Verão, calor e uma sobremesa fresquinha que se come sem culpas e que se faz num abrir e fechar de olhos.
Pudim de Iogurte e Pêssego
Ingredientes:
Preparação:
Escorra a calda do pêssego para sentro de um tacho e leve ao lume. Assim que levantar fervura, desligue o lume e adicione a gelatina. Mexa para dissolver e reserve.
Num copo misturador coloque os iogurtes e o pêssego em conserva e triture até ficar um puré.Adicione a gelatina, mexa de novo para misturar e coloque numa forma, numa taça grande ou em tacinhas e leve ao frio para solidificar, cerca de 4 a 5 horas ou de um dia para o outro.
Na altura de servir, decore com cubinhos de pêssego e folhinhas de hortelã.
Nota: Pode triturar os pêssegos com o iogurte num copo de batidos, na Bimby ou no copo com a varinha mágica.
Uma das melhores carnes em Trás-os-Montes é a carne de vitela, habitualmente bastam umas pedras de sal, uma grelha e umas brasas para obter um almoço delicioso.
Desta vez resolvi fazê-la na frigideira com vinho do Porto.
Vitela com Vinho do Porto
Ingredientes
Preparação:
Temperar a carne com o sal, o alho picado e as folhas de louro e deixar tomar tempero durante uma meia hora pelo menos.
Colocar um fio de azeite num tacho e deixar dourar por todos os lados, adicionar o Vinho do Porto, tapar e deixar cozinhar até a carne estar macia. No final, destapar o tacho e deixar reduzir o molho em lume forte.
Nota: Usei Vinho do Porto Quinta do Infantado, Dona Margarida, Reserva, é um vinho pouco doce e de cor mais clara que o habitual a fazer lembrar alguns Madeiras.
Acho que já vos disse que a minha mãe é muito boa cozinheira, aprendi e ainda aprendo muito com ela, partilhamos falhanços e vitórias, trocamos ideias e experiências, mas no que toca ao polvo cozinhamo-lo de forma diferente.
Eu faço-o quase sempre sem água nem sal, ela também não lhe põe sal mas gosta de o cozinhar com vinho tinto.
Arrozes, há muitos! Mas este é feito à moda da minha mãe.
Arroz de Polvo
Ingredientes:
Para o Polvo:
Para o Arroz
Preparação:
Do Polvo:
Colocar na panela de pressão todos os ingredientes, fechar a panela de pressão e deixar cozinhar por 15 minutos depois de levantar a pressão. Deixar sair a pressão abrir a panela, espetar com um garfo para verificar se está cozido, se necessário deixar ferver mais um pouco até o polvo estar macio, mas sem se estar a desfazer.
Atenção: Não se deve colocar sal nenhum, pois o polvo deverá ter sal suficiente para ele e para o arroz. Verifique no final se precisa de acrescentar sal.
Do Arroz:
Colocar a cebola, o louro e o azeite num tacho, deixar refogar um pouco, acrescentar o arroz e 3 chávenas do caldo de cozer o polvo, verificar se está bom de sal, caso esteja salgado acrescentar as outras 2 chávenas de água quente.
Juntar o polvo cozido e cortado em pedaços pequenos, acrescentar o picante se gostar e a salsa picada.Retirar do lume logo que os bagos de arroz estejam .macios. Este arroz fica malandrinho e deve ser servido de imediato, caso contrário o arroz vai continuar a absorver o caldo e poderá ficar empapado.
E com esta receita participo no desafio da Marta do Blog Intrusa na Cozinha, Em Abril arrozes mil.