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Cresci num país onde o jindungo (piri-piri) entrava na confecção de quase todos os pratos, quem tem família angolana sabe do que falo. Curiosamente eu não sou amiga de comida picante, mas há pratos que sem ele não são a mesma coisa.
Durante anos usei picantes caseiros que me foram ensinando a fazer, à moda de Angola, à moda de Moçambique e outros quantos à moda de quem os faz.
Mais ou menos picantes, o que é certro é que os meus acabavam invariávelmente rançosos com o passar dos meses. Por serem feitos com bases de azeite ou óleo, o tempo que duravam em minha casa faziam com que o seu sabor se deteriorasse. Por isso quando me deram estes Piri-piris frescos pensei em usá-los para fazer picante da mesma forma como se faz o extracto de baunilha.
Este é apenas o registo de uma experiência que para mim deu certo, já foi feito há bastante tempo e continua com o mesmo cheiro e com o mesmo sabor, por isso partilho convosco. Para fazer este extacto de piri-piri, chamemos-lhe assim usei uma vodka que me trouxeram do Kasaquistão, mas é claro que podem usar qualquer vodka que tenham à mão.
Picante à minha maneira
Ingredientes:
20 piri-piris frescos
100 ml de vodka
Preparação:
Lavar e secar os piri-piris com papel absorvente, retirar os pés, cortá-los ao meio no sentido do comprimentos e colocar numa garrafinha, verter a vodka por cima, tapar bem e reservar durante 1 mês.
Depois é ir usando a gosto. Se gostar de muito picante é acrescentar mais piri-piri.