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Desta vez o desafio veio da Ana do Blog "A Marmita Lisboeta" a ideia era criar uma refeição para transportar na marmita.
Quem anda de transportes públicos como eu já se habituou a ver o pessoal com lancheiras ou marmitas, um hábito antigo que agora se tornou moda para uns e consequência da crise para outros.
Para mim marmitar é giro, podemos levar o almoço para o jardim, usufruindo assim dos nossos espaços públicos, saudável e económico, são só vantagens. A única desvantagem que me ocorre é o facto de termos que andar sempre com o saquinho atrás, mas hoje em dia há sacos tão giros que a dificuldade é a escolha, claro que quem for prendada na costura pode fazer um saquinho personalizado.
Eu, de há muitos anos a esta parte que levo sempre o meu almoço de casa, não escolho comidas especifícas para isso, porque tenho a possibilidade de poder aquecer o almoço, mas para este desafio entendi fazer algo que não precissasse de aquecer.
A ideia veio do livro "Cook yourself Thin" e foi-me dada pela minha amiga Elsa.
Li a receita de viés, e confundi açafrão com gengibre (como se isso fosse possível), usei o novo tempero Segredos da Margão alho e ervas aromáticas e da receita original sobrou apenas a essência.
Provado, aprovado, saudável e pouco calórico, querem melhor que isto?
Peitos de Frango Panados no Forno
Ingredientes:
Preparação:
Cortar os peitos de frango em tiras ou em bifinhos conforme preferir.
Descascar o gengibre e cortá-lo em tiras finas.
Temperar o frango com sal e o iogurte natural onde previamente misturou a mistura de ervas aromáticas e deixar marinar por meia hora.
Colocar os cornflakes sobre uma folha de papel vegetal e passar o rolo da massa por cima 3 ou 4 vezes, a ideia é picá-los grosseiramente, não os desfazer completamente.
Ligar o forno a 200º.
Retirar o frango da marinada, escorrer ligeiramente e passá-lo pelos cornflkes para o panar.
Colocar num tabuleiro sobre uma folha de papel vegetal durante cerca de 20 minutos ou um pouco mais conforme o forno.
Servir quente ou frio com uma boa salada ou com um arroz de cenoura.
Este post teve o patrocínio da Margão
Fonte privilegiada de hidratos de carbono, a massa é essencial na alimentação de pessoas de todas as idades e fundamental na alimentação de desportistas, porque necessitam de doses extra de energia e de crianças porque fornece vitaminas e minerais essenciais para um desenvolvimento saudável.
Pelo seu sabor e versatilidade de confecção, são largamente apreciadas no mundo inteiro, mas têm um lugar de destaque na dieta mediterrânica.
Hoje comemora-se o Dia Mundial das Massas e a Milaneza lançou o desafio de criar um prato com o novo macarronete com azeitona.
O aroma a azeitona que se sente ao abrir a embalagem fica a pairar no ar adivinhando-se uma enorme riqueza de sabor e tendo-me deixado a cabeça a fervilhar com ideias.
Pensei em experimentar uma meia dúzia de pratos diferentes, mas como nem sempre conseguimos fazer o que queremos, o meu tempo escoou-se à velocidade da luz, entre afazeres domésticos, familiares e outros compromissos inadiáveis pelo que só ontem consegui elaborar uma prato que não sendo nenhum dos que eu tinha planeado acabou por ser o fruto de um dia triste, cinzento e muito chuvoso, daqueles que pedem comfort food, um sofá e uma música suave a acompanhar o livro que estava quase a terminar.
Sem luz natural decente para fotografar, a foto do prato não faz juz ao paladar destas massas de sabor mediterrânico e requintado.
Bacalhau com Grão e Macarronete com Azeitona
Ingredientes:
Preparação:
Leve a água ao lume com o sal e 2 colheres de sopa de azeite, quando ferver deitar a massa, mexer e deixar cozinhar por 9 a 10 minutos. Escorrer, passar por água fria e reservar.
Colocar outro tacho ao lume, quando a água ferver colocar o bacalhau e deixar cozer por 10 minutos. Escorrer, retirar pele e espinhar e fazer em lascas.
Entretanto fazer um refogado com duas colheres de sopa de azeite, a cebola e o alho bem picadinhos, juntar o tomate picado sem pele e sem sementes, temperar com sal e pimenta, adicionar meio copo com água e deixar cozinhar em lume brando por cerca de 15 a 20 minutos, juntar o macarronete com azeitonas, o grão cozido e o bacalhau, envolver com uma colher e deixar fervilhar durante 2 ou 3 minutos para absorver os sabores. Servir de imediato.
Nota: Este post teve o patrocínio de Massas Milaneza
O Lidl é um supermercado de origem alemã que de há 18 anos a esta data foi conquistando o coração dos portugueses. Desde sempre primou pela qualidade dos seus produtos e pelos preços praticados, tendo neste momento a decorrer a campanha frescura, onde dá a conhecer através dos media o seu compromisso com a qualidade, através de produtos frescos oriundos de produtores nacionais das mais diversas regiões do nosso país, nomeadamente ao nível da fruta e dos lacticínios, entre outros.
Foi na sequência desta campanha que me fez chegar uma cesta com alguns dos seus melhores produtos de origem nacional, que me proporcionou pequenos almoços 100% saborosos. Os seus croissants são 100% irresistíveis e apesar de não ser novidade para mim, as suas framboesas são as mais frescas e saborosas do país.
Para agradecer tão simpática oferta preparei estes queques de citrinos, receita da Dorie, que me foi dada a conhecer pelo simpático grupo "Dorie às Sextas".
Queques de Laranja e Limão
Ingredientes:
Desde que conheci o Blog da Zorra em 2008 que me tornei habitué deste evento, que já vai na sua 8ª Edição, e desde essa época que tento, sempre que possível, fazer um pão tradicional português. Uma forma singela de homenagear o meu país dando a conhecer os nossos pães tradicionais num evento que tem vindo a crescer ano após ano e que hoje em dia junta bloguers do mundo inteiro, numa verdadeira festa do pão.
Este ano escolhi um pão doce tradicional de Coimbra, terra natal do meu pai. A receita foi retirada do mais emblemático livro de receitas português, Cozinha Tradicional Portuguesa de Maria de Lourdes Modesto.
Arrufadas de Coimbra
Ingredientes:
Preparação:
Colocar a farinha num alguidar, fazer um buraco no meio e colocar lá o fermento e o leite mexer para misturar um pouco de farinha e deixar levedar até parecer uma esponja. Juntar os ovos, o açúcar, a canela e amassar até formar uma bola, se necessário adicionar um pouco mais de leite, mas muito pouco. Por fim adicionar a manteiga derretida e amassar bem para incorporar na massa. Tapar com um pano e deixar levedar, em local ameno duas a três horas, se usar apenas uma colher de fermento pode deixar levedar durante a noite.
Formar bolas com cerca de 100 g de massa cada uma e colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal untado e enfarinhado, fazer rolinhos de massa e colocar por cima de cada arrufada como se fosse uma coroa. Voltar a tapar com um pano e deixar levedar de novo até dobrarem de volume. Antes de irem ao forno pincelam-se com gema de ovo diluida num pouco de leite.
Vai ao forno quente a 200º C durante cerca de 15 a 20 minutos conforme o forno.
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English Version
Since I met Zorra's Blog in 2008, I became an habitué of WBD, which is in its 8th Edition, and I try since then, whenever possible, bring a traditional Portuguese bread. A simple way to honor my country in an event that has been growing year after year and that brings together bloggers from all over the world.
This year I chose a traditional sweet bread of Coimbra, Portugal, homeland of my father, and took the recipe from the most emblematic Portuguese cookbook: "Traditional Portuguese Cuisine" of Maria de Lourdes Modesto.
Arrufadas de Coimbra
Ingredients:
Preparation:
Put the flour in a bowl, make a hole in the middle and put there the yeast and milk, mix with a little of flour and let rise up until it looks like a sponge. Add the eggs, sugar, cinnamon and knead until it forms a ball, if necessary add a little more milk, but very little. Finally add the melted butter and knead well to incorporate into the batter. Cover with a cloth and let rise in warm place for two or three hours. If you use a little less yeast let it rise during all night.
Form balls of dough with about 100 g each and place them on a tray lined with greased parchment paper and floury, do mass rolls and put on top of each arrufada as if it were a crown. Recap with a cloth and let rise again until double in volume. Before going to the oven brush with egg yolk diluted in a little milk.
Go to oven eated to 200º C for about 15 to 20 minutes, depending on the oven.
A inspiração para este prato chegou-me de lembranças muito antigas.
Quando eu era miúda havia um canteiro em casa da minha avó onde estavam sempre plantadas várias ervas aromáticas, entre as quais, segurelha. Eu achava-lhe graça, mais por causa do nome do que propriamente pelo sabor e se a minha avó me mandava apanhar um raminho de salsa, eu perguntava-lhe de imediato se também podia trazer segurelha. A resposta dela era invariavelmente a mesma: Já te disse que segurelha é só para o coelho e para o feijão verde.
Foi assim que esta frase se transformou numa espécie de regra para a vida e que eu nunca quis quebrar, por isso quando vi que a mistura de ervas para grelhados da gama Segredos da Margão continha segurelha, eu não tive dúvidas de que teria que a utilizar num prato de coelho, mas em vez de o grelhar optei por o assar no forno.
Coelho Assado no Forno
Ingredientes:
1 coelho partido aos pedaços
1 colher de sopa de azeite para a marinada + 3 para cozinhar
2 ou 3 dentes de alho
1 cerveja pequena 20 cl
1 colher de chá de Segredos Grelhados da Margão
1 folha de louro
sal e pimenta acabada de moer
Preparação:
Temperar o coelho com todos os ingredientes acima mencionados e deixá-lo marinar durante 2 a 3 horas.
Ligar o forno nos 200º.
Colocar o restante azeite num tacho e alourar o coelho bem escorrido da marinada.
Quando estiver dourado, deitar o coelho num tabuleiro ou pirex, regar com a marinada e levar ao forno quente até estar assado.
Entre 30 a 40 minutos consoante o tipo de forno.
Acompanhe com batatinha assada e bróculos salteados.