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temperando com Bonsalt

por Moira, em 24.05.12

Chegou o calor e com ele a vontade de cirandar por aí, fazer caminhadas, dar um salto à praia ou dar apenas uma volta pelo jardim.

Aproveitar o bom tempo para actividades ao ar livre é uma forma de aliviar o stress do dia a dia e meio caminho andado para um estilo de vida mais saudável.

E por falar em saudável, este mês foi lançado um novo produto que o vai ajudar a ter uma alimentação mais saudável e o Tertúlia de Sabores foi convidado a experimentá-lo.

Chama-se Bonsalt e é um substituto do sal. Feito à base de cloreto de potássio, mantendo as características do sal marinho no que diz respeito ao sabor, mas não tem os seus efeitos nocivos quando consumido em excesso.

Pode ser consumido por qualquer pessoa, no entanto torna-se um benefício para as pessoas hipertensas, que habitualmente têm que consumir todos os seus alimentos completamente insossos, graças a ele é possível manter o sabor do sal na comida sem prejudicar a saúde, no entanto e porque há que ser cauteloso, se tiver problemas de saúde, deve aconselhar-se com o seu médico, que lhe dirá se pode ou não consumir este tipo de sal à base de cloreto de potássio.

Na minha opinião, é perfeito para saladas, uma vez que o seu aspecto é o de um vulgar sal de mesa refinado, contudo, torna-se mais difícil de dosear quando para temperar comida de tacho, no entanto nada que não se consiga superar com o tempo. Em Portugal o produto está à venda apenas em farmácias e parafarmácias.

Para experimentar o Bonsalt resolvi fazer estes bolinhos, óptimos para levar na lancheira para o trabalho ou para um picnic com os amigos.

Bolinhos de Atum, Milho e Azeitonas

Bolinhos de Atum, Milho e Azeitonas

Ingredientes:

  • 2 latas de atum em azeite
  • 1 copo de milho
  • 1 mão cheia de azeitonas
  • 2 ovos
  • 100 ml de azeite
  • 150 ml de leite
  • 250 g de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1 colher de chá de orégãos
  • 1 colher de café de Bonsalt

Preparação:

Ligar o forno a 180º.

Bater os ovos ligeiramente, juntar o leite e o azeite.

Adicionar a farinha, o sal, os orégãos e o fermento.

Por fim juntar o atum, o milho e as azeitonas e envolver na massa com uma colher de pau.

Levar ao forno em formas untadas e enfarinhadas, ou em forminhas de papel durante cerca de 25 minutos.

Consumir simples ou acompanhados por uma salada verde.

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publicado às 17:04

convidei para jantar - realizadores de cinema

por Moira, em 16.05.12

O tema de hoje está mais uma vez relacionado com o cinema e a escolha mais uma vez se revelou difícil, pensei em muitos nomes estrangeiros, que fazem parte das minhas preferências como Akira Kurosava, Pedro Almodóvar, Luc Besson, ou Edward Zwick, mas depressa abandonei a ideia para me concentrar na prata da casa, já que trabalho na área do cinema desde há uns anos a esta parte.

 

Assim, em vez de um convidado, optei por vários convidados, os meus convidados têm em comum, para além de serem realizadores de cinema, o facto de serem portugueses, a minha escolha não podia ser diferente, se escolhesse apenas um estaria a ser injusta para com os outros, cada um deles é especial para mim pois representa uma pequena parte do cinema português tão pouco acarinhado no nosso país.

 

No entanto, não posso deixar de fazer algumas considerações, como o facto de por cá termos o ridículo costume de achar que a galinha do vizinho é melhor que a nossa, e de termos uma ideia pré-concebida de que o cinema nacional não presta, ideia essa generalizada ao cinema que se faz na Europa e aí, levanta-se a questão, mas foram ver? Em que se baseiam?

 

Eu própria só comecei a dar atenção ao cinema português quando comecei a trabalhar na área do cinema, até aí para mim o cinema português era uma coisa chata e sem graça, opinião gerada por completo desconhecimento do que se fazia em Portugal.

 

O Mestre Manoel de Oliveira é um dos melhores realizadores portugueses de sempre, a sua carreira fala por si, tendo sido premiado vezes sem conta, infelizmente não é compreendido pela maioria das pessoas uma vez que os seus filmes não são fáceis, apesar de terem bons actores, e uma excelente fotografia entre outras coisas.

 

Quando se fala de cinema português a maioria das pessoas é saudosista e recorda o "Páteo das Cantigas", "O Leão da Estrela" ou a "Canção de Lisboa", no entanto o cinema português é muito vasto que estes três filmes, que, no meu ponto de vista, nem sequer podem ser sinónimo de bom cinema.

Para saberem mais sobre o Cinema que se tem feito em Portugal passem pelo site Cinema Português, alguns dos filmes podem encontrar-se facilmente e nem todos são uma perca de tempo, a ideia de que o cinema português é muito parado é um mito e a prova disso está nos filmes de António-Pedro Vasconcelos, Joaquim Leitão, Leonel Vieira ou Teresa Villaverde, entre outros. Estes podem não ser realizadores muito premiados a nível internacional, mas são muito melhores que a maioria das americanadas que chegam semanalmente às nossas salas de cinema.

 

Na minha opinião, o que falta ao Cinema português é divulgação, marketing e mais dinamismo, pois temos bons actores, bons realizadores e bons filmes. Lá fora as plateias aplaudem-nos de pé, por cá as salas não enchem, talvez porque não existe uma estratégia que leve as pessoas ao cinema. Há que fomentar o cinema português para que de uma vez por todas os filmes portugueses deixem de ser indevidamente rotulados, antes mesmo da estreia nas salas de cinema, o que não deixa de ser estranho pois as ante-estreias estão sempre esgotadas e o trabalho, quer do realizador, quer dos actores é quase sempre aplaudido no final.

 

Esta é mais uma participação no evento "Convidei para Jantar" pensado pela Ana e este mês alojado pela Pami Sami do blog Receitas do Menu Verde.

 

Como a Pami é vegetariana a escolha da receita recaiu sobre uma sobremesa leve e fresca, um pudim, feito pela minha mãe, talvez um dos melhores pudins de ovos que comi nos últimos tempos, fica com uma textura cremosa no interior, pouco frequente neste tipo de pudins e passou a ser uma das novas preferências na família, por isso pareceu-me apropriado para servir a tão ilustres convidados: os realizadores de cinema portugueses.

Pudim de Ovos com Leite de Coco

Pudim de Ovos com Leite de Coco

Ingredientes:

  • 3 ovos grandes ou 4 pequenos
  • 1 lata de leite condensado das pequenas
  • 1 lata de leite de coco pequena
  • caramelo líquido

Preparação:

Mistura-se tudo e coloca-se numa forma barrada com caramelo.

Vai ao forno a cozer em banho maria durante cerca de 45 minutos.

Só se pode desemformar depois de frio.

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publicado às 15:21

com hortelã e limão

por Moira, em 09.05.12

Que venham, o calor e as temperaturas altas, que por aqui já estamos prevenidos com hortelã e limão.

Infusão de Hortelã e Limão

Ingredientes:

  • 1 litro de água
  • 5 ou 6 pés de hortelã
  • sumo de meio limão
  • açúcar para adoçar (facultativo)
  • limão e hortelã para decorar

Preparação:

Aquecer a água, quando ferver adicionar a hortelã lavada, deixar levantar fervura e desligar.

Deixar arrefecer, coar, adicionar o sumo de limão e o açúcar (se usar) e levar ao frio para refrescar.

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publicado às 23:12

para alguém muito especial

por Moira, em 02.05.12

Recentemente, por intermédio da Pipoka, conheci a Fátima Moura, autora do livro "Portugal - O Melhor Peixe do Mundo" na altura tivemos uma breve conversa de café em que se falou de comida, de livros e de cozinha em geral.

Em comum temos uma enorme admiração pela Dª Maria de Lourdes Modesto, de quem a Fátima é amiga de longa data e assim surgiu a ideia de um almoço, que se concretizou no passado fim de semana.

As convidadas levaram entradas e sobremesas e a Fátima ofereceu-nos um magnífico almoço de enchidos tradicionais portugueses.

Sabendo quem seria a ilustre convidada, a minha maior dificuldade foi a escolha da sobremesa, foi difícil não sentir o peso da responsabilidade. Depois de ter pedido sugestões no Facebook fui também folhear o meu caderninho de receitas e foi logo no início que encontrei esta tarte de feijão, receita da minha amiga Bela, colega de escola com quem partilhei venturas e desventuras de adolescente.

Obrigada Fátima por nos teres proporcionado este encontro e um agradecimento especial ao Mário Cerdeira por ter captado alguns dos melhores momentos.

Tarte de Feijão

Ingredientes:

Para a massa

  • 150 g de farinha
  • 75 g de manteiga
  • 2 a 3 colheres de sopa de vinho moscatel

Para o recheio

  • 250 g de açúcar
  • 125 g de puré de feijão branco
  • 3 ovos + 3 gemas
  • 50 g de manteiga
  • 1 colher de sopa de açúcar em pó para polvilhar depois de cozido

Preparação:

da massa

Cortar a manteiga fria aos cubinhos e misturar com a farinha até ter uma mistura areada. Juntar o vinho moscatel, 1 colher de cada vez (pode não ser necessário todo) até conseguir formar uma bola com a massa. Deixe repousar durante meia hora.

do recheio

Bater o puré de feijão com o açúcar, juntar os ovos e as gemas e continuar a bater até obter uma mistura fofa, por fim adicionar a manteiga derretida mas fria, envolvendo com cuidado para não baixar a mistura.

 

Estender a massa e forrar uma forma de tarte, picar o fundo da massa com um garfo para a massa não enfolar ao cozer.

Verter a mistuta de feijão sobre a massa e levar ao forno a 180º durante 10 minutos, depois baixar para os 150º e deixar cozinhar mais 20 a 30 minutos. Está cozida quando ao espetar um palito no centro da tarte, ele sair seco. Se necessário colocar uma folha de alumínio por cima, para não queimar.

 

Antes de servir polvilhar com uma colher de sopa de açúcar em pó.

 

Notas: Para que a textura da tarte fique perfeita, costumo retirar a pele aos feijões antes de os transformar em puré e descarto a película exterior da gema do ovo. Para este último procedimento a melhor maneira de o fazer é colocar as gemas sobre um passador do leite e furá-las de lado com a ponta de uma faca deixando-as a escorrer para outro recipiente, vai ver que no final fica uma película que parece uma nata.

 

Para quem estiver interessado a entrada que levei foi esta muito bem captada pelo Mário aqui.

 

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publicado às 10:41







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