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A minha amiga Rosa fez anos e eu ofereci-me para lhe fazer o bolo de aniversário, por isso a amizade desta vez teve sabor de coco e chocolate.
Bolo de Chocolate com Recheio de Coco
Ingredientes
Para o recheio
Para a cobertura
Preparação do Bolo
Batem-se as claras com uma pitada de sal até estarem em castelo, junta-se então meia chávena de açúcar, bate-se mais um ou dois minutos e reserva-se.
Batem-se as gemas com o restante açúcar até dobrar o volume e ter uma mistura esbranquiçada.
Adiciona-se aos poucos a farinha misturada com o chocolate e o fermento alternando com o leite que deve estar à temperatura ambiente.
Envolvem-se depois as claras batidas ao preparado anterior com a ajuda de uma espátula e em movimentos suaves de baixo para cima.
Deitar o preparado numa forma sem buraco, previamente untada com manteiga e forrada com papel vegetal no fundo, que também deve ser untado.
Levar ao forno aquecido a 180º durante 10 minutos, depois diminuir a temperatura para os 150º e deixar cozer mais 30 minutos, verifique se o bolo está cozido espetando um palito no centro.
Depois de cozido, deixe arrefecer um pouco e desenforme.
Preparação do Recheio
Numa tigela misturar todos os ingredientes e mexer para incorporar.
Preparação da Cobertura
Colocar os líquidos num tacho e aquecer até começar a levantar fervura, deitar então o chocolate picado, desligar o lume e mexer com uma vara de arames até o chocolate estar todo derretido.
Montagem do Bolo
Cortar o bolo ao meio e rechear com a mistura de coco.
Colocar a outra parte do bolo por cima, barrar com a cobertura de chocolate ainda quente, começando do centro para as beiras.
Polvilhar com o coco fresco laminado ou em alternativa com um pouco de coco ralado.
Notas: Como usei coco fresco para decorar o bolo, aproveitei a água do coco para fazer o recheio, se não tiver a água de coco pode substituir por leite de coco ou mesmo por leite de vaca ou de soja.
A decoração do bolo foi inspirada neste bolo do Blog Sabor Sonoro
É verdade que não há muitos pratos de peixe aqui no blog, mas isso não quer dizer que não se coma peixe cá em casa.
Ao contrário de muitas pessoas, nós gostamos de peixe cozido e como cozer peixe não tem grandes segredos, não é coisa que se publique por aqui.
Também gostamos muito de peixe grelhado e o salmão está entre os eleitos para grelhar na chapa, já que num apartamento não dá muito jeito fazer grelhados no carvão e mesmo que desse o tempo não tem ajudado.
A proposta de hoje é apenas para uma pessoa, temos salmão grelhado cujo segredo está no molho de estragão.
Salmão Grelhado com Vinagrete de Estragão
Ingredientes:
Para o Vinagrete
Preparação:
Grelhar o salmão. Cozer os bróculos.
Numa garrafa de água vazia, das pequenas, comece por colocar o vinagre, juntar a mostarda e misturar, adicionar o estragão e o azeite, colocar a tampa na garrafa e chocalhar bem para misturar.
Regar o salmão grelhado com este molho, polvilhar com coentros picados e servir com os bróculos cozidos.
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Estamos de parabéns, o Tertúlia completa hoje 4 anos de existência.
É verdade, o tempo passa muito depressa, parece que ainda ontem estava a escrever o meu primeiro post.
O ano que passou não foi muito fácil mas continuamos por aqui de pedra e cal, escrevendo textos, experimentando receitas e partilhando ideias.
Este ano não houve convidados especiais, mas ainda assim, não quisemos deixar de festejar mais um aniversário, este ano com um desafio solidário de encontrar receitas para a Maria. Quem quiser participar ainda pode fazê-lo até ao fim do mês, está tudo explicadinho aqui.
A minha opção foi um pudim, para que a Maria, apesar de estar longe da família e dos amigos, possa ter um Natal mais doce.
Pudim de Abóbora
Ingredientes:
Para o caramelo
Para o pudim
Preparação:
Do caramelo
Levar o tacho ao lume com o açúcar, deixar aquecer lentamente até que o açúcar comece a ganhar cor, sem nunca abanar o tacho ou mexer com colher. Quando o açúcar apresentar uma cor dourada adicionar a água quente com muito cuidado pois o açúcar vai borbulhar furiosamente e pode queimar, o melhor será adicionar aos poucos.
Colocar o caramelo numa forma e rodar a forma para a forrar totalmente com o caramelo, (cuidado para não se queimarem) reservar.
Entretanto colocar a água a aquecer para o banho-maria.
Do pudim
Esmagar a abóbora com um garfo e misturá-la com o açúcar.
Bater os ovos como de se fosse para uma omeleta.
Juntar a abóbora aos ovos, bater de novo com o garfo e por fim adicionar o leite mexendo de novo com o garfo (isto tudo demora no máximo 5 minutos a fazer).
Colocar o preparado na forma e colocar a forma dentro do tacho com água quente, assim que a água começar a querer ferver, baixar o lume e deixar cozinhar em banho maria cerca de 50 minutos, nos últimos 20 minutos colocar uma tampa (a água não pode ferver deve apenas borbulhar ligeiramente). No final desse tempo retirar a tampa com cuidado, para não escorrer a água do vapor para cima do pudim e espetar um palito ou a ponta de uma faca no pudim, se sair seco está cozido. Deixar arrefecer completamente para desenformar (eu deixei de um dia para o outro, se desenformar o pudim quente, ele parte-se).
Notas:
A razão de ser das notas abaixo deve-se ao facto de a Maria estar limitada no que diz respeito aos utensílios de cozinha e também, como ela própria diz, não ter muito jeito para a cozinha.
Para a confecção deste doce usei os seguintes utensílios: 1 garfo, um tacho, 1 prato, 1 chávena, 1 lata de feijão vazia e lavada, das grandes porque a Maria não tem formas de pudim.
Para as medidas ficarem correctas, o ideal é começar por medir os ovos, fixar o espaço que ocupam, e medir os restantes ingredientes preenchendo exactamente o mesmo espaço que ocuparam os ovos.
A abóbora para o pudim deve ser cozida com casca de meia laranja e um pau de canela, à falta desta pode-se usar uma colher de café de canela.
Depois de cozida escorre-se e deixa-se arrefecer completamente antes de a esmagar. Para ter a certeza que a abóbora não vai com água para o pudim antes de a esmagar com um garfo espreme-se com a mão, como se estivéssemos a espremer uma esponja.
As medidas acima deram para dois pudins com cerca de 9 cm de diâmetro.
Para quem vive por cá, pode usar caramelo de compra, se tiver forma de pudim deve usar a chávena cheia em vez da meia chávena que dá apenas dois pudins pequenos. Usando a forma de pudim que tem tampa o tempo de cozedura deve reduzir quase para metade. Também pode ser cozido no forno em banho maria. Este pudim não necessita de batedeira, basta um garfo ou uma vara de arames.
Ontem quando passei pelo talho da minha rua para comprar uns bifes de peru, o Sr. Manel tinha na vitrine um tabuleiro cheio de tomates recheados com carne.
Brincámos com o assunto e ele acabou explicando que tinha que inventar alternativas para manter as vendas, no entanto a ideia dele deu lugar a uma ideia minha, a de rechear o tomate, não com carne, mas com peixe, foi assim que surgiram estes tomates recheados com migas de bacalhau.
Tomate Recheado com Migas de Bacalhau
Ingredientes:
Preparação:
Ligar o forno nos 180º.
Lavar o tomate sem lhe tirar os pés, cortar uma tampa ao tomate e retirar as sementes e a polpa do interior que se pica e reserva.
Numa frigideira refogar a cebola e o alho picados, adicionar o bacalhau desfiado em pedaços bem pequenos, temperar com sal e pimenta e juntar a polpa que estava no interior do tomate. Salpicar com a salsa e o miolo de broa, mexer com uma colher e deixar cozinhar uns 5 minutos.
Colocar os tomates num tabuleiro untado, salpicá-los de sal e pimenta e recheá-los com o bacalhau, colocar a tampa do tomate por cima e levar ao forno durante 15 a 20 minutos.