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Depois das férias é sempre tão difícil entrar no ritmo, os dias passam mais lentamente, o calor é uma benesse para quem está de férias, mas um desalento para quem fica, junta-se a preguiça e a pouca vontade de voltar para a cozinha.
Depois meia blogosfera partiu de férias e é um desconsolo ver tudo um bocadito "às moscas" que é como quem diz poucas postagens, por aqui o ritmo também diminuiu, mas isso não quer dizer que não se tenha comido.
Fizeram-se muitas coisas leves, beberam-se muitos líquidos e na maior parte das vezes nem se fizeram fotografias, mas comeram-se muitas saladas e é isso que vos trago hoje, sugestões para saladas.
Cor e harmonia de sabores é o que basta para uma boa salada, a imaginação é o limite...
Salada de Camarão com Cuscuz
Ingredientes:
Preparação:
Misturar todos os ingredientes, temperar com azeite e vinagre e servir frio.
Outras combinações para saladas
Em Agosto os nossos fins de semana são uma espécie de extensão das férias, sexta-feira à noite partimos e juntamos-nos aos amigos que estão de férias e assim, as semanas que neste Agosto têm sido bem quentes custam menos a passar com a perspectiva de um fim de semana em tão boa companhia.
Este fim de semana rumamos a uma pequena aldeia no meio das serras entre Vila de Rei e a Sertã, houve tempo para passeios e como já é hábito uns mergulhos nos rios e ribeiros da região. E que bela é a vida no campo...
Também houve tempo para comidinhas boas e coisas tão simples como umas maçarocas de milho assadas nas brasas que me fizeram viajar no tempo até casa de minha tia, já falecida há muito, que apanhava as maçarocas à vinda da rega da horta e as punha a grelhar junto às brasas do fogão para as minhas delícias, que sendo na altura pouco amiga de comida, comia duas ou três espigas de seguida com a satisfação de quem tinha uma fome devoradora.
Como receita claro que não tem história nem segredos, mas para quem quiser experimentar basta acender umas brasas com carvão, descascar as espigas de milho verde, colocá-las em cima da grelha e deixar alourar por todos os lados.
Podem ser barradas com manteiga, muito pouca, embora eu as prefira assim simples.
Não levam sal nenhum e são um óptimo acompanhamento para a bela costeleta grelhada ou outra carne a gosto.
Nota: Para escolher o milho as barbas devem ter um tom dourado não muito escuro, se as barbas estiverem castanho muito escuro o milho já estará mais rijo, dá ainda para cozer mas já não dá para grelhar.
Verão, calor, pés descalços, tardes sem pressas, saladas fresquinhas, risos e conversas, amigos, e um convite irrecusável.
Dia 14 de Agosto, pela fresquinha a Moira vai estar na Antena 1, no Hotel Babilónia à conversa com o Pedro Rolo Duarte e o João Gobern, não percam, é já este sábado às 10h da manhã.
Actualização a 16 de Agosto:
Para quem não teve oportunidade de acompanhar o programa no dia 14 de Agosto, pode fazê-lo agora:
Ou aqui.
É sexta-feira, fim de semana à porta e eu que vou de novo rumar a norte. A fazer aos 500 Km para cada lado qualquer dia pareço o papa-léguas, mas quem corre por gosto não cansa, diz o povo e é verdade.
Para entreter o dente enquanto eu vou ali e já volto, sim porque segunda-feira tenho que ir bulir de novo, deixo-vos uma coisa tão fácil de fazer que nem parece uma receita, mas tem um fundamento, outro dia numa troca de e-mails com o Pedro Neves do Sapo cheguei à conclusão que o que para aqueles que gostam de cozinhar é fácil e óbvio, para os outros pode ser um bicho de sete cabeças, por isso de vez em quando vou publicar por aqui umas coisas mais simples para aqueles que se iniciam agora na arte da culinária, e que têm todo o direito de "brilhar" junto dos amigos sem ter que comprar tudo feito no supermercado mais próximo.
E com isto vai aparecer uma nova TAG: Receitas para Principiantes, daqui a uns tempos basta aceder a esta TAG para ter um leque de receitas fáceis.
Torcidinhos de Massa Folhada com Orégãos
Ingredientes:
Preparação:
Ligar o forno a 180º (forno médio).
Desenrolar a massa folhada, polvilhar com os orégãos e cortar em três partes iguais no sentido do comprimento.
Depois cortar no sentido da largura tiras de cerca de 1 cm, mais coisa menos coisa.
Pegar em duas ou três tiras de massa, sobrepô-las umas em cima das outras e torcer. Proceder de igual forma até acabar a massa.
Colocar os torcidos em cima do papel onde a massa vinha enrolada com espaço de um dedo entra cada um deles e levar ao forno durante cerca de oito a dez minutos. A partir dos oito minutos convém ir espreitando a ver se já estão dourados, pois há fornos que aquecem mais que outros.
Notas: A massa folhada fresca vende-se nos supermercados e normalmente está perto do corredor dos queijos. Também há congelada, mas aí tem que se deixar descongelar, polvilhar uma mesa com farinha e estendê-la com o rolo da massa. A fresca já vem estendida e é só desenrolar.
O papel onde vem enrolada é próprio para ir ao forno.
Para dividir a massa em três partes iguais eu costumo dobrá-la como se fosse um envelope, pressionando ligeiramente nas dobras antes de a polvilhar, depois é só desdobrar e aproveitar a marcação que ficou para saber por onde cortar.
Estes torcidos servem de aperitivo ou de snack, tendo em atenção que como têm por base massa folhada são bastante calóricos, por isso nada de exageros :)
Se houver por aí algum aprendiz que queira testar a receita depois digam-me se acharam que estava tudo bem explicadinho ou se ainda há alguma dúvida.
Se não os podes vencer, junta-te a eles.
O ditado é tão antigo quanto o mundo e foi isso mesmo que aconteceu, depois de alguns anos a lutar contra as tendências, a Moira e o Tertúlia de Sabores estão finalmente no Facebook.
Foram muitos os pedidos, algumas as pressões, enfim há que seguir as tendências, não foi um processo fácil para mim, confesso que ainda não entendo muito bem o funcionamento da coisa, mas com o tempo lá chegarei.
Ultrapassamos mais uma etapa e o número de amigos e conhecidos em dois dias cresceu considerávelmente.
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