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Mil Folhas e um Encontro Memorável

por Moira, em 30.08.09

Mil folhas se poderão escrever sobre o encontro de Lisboa que trouxe uma certa Ameixa viajante que numa espécie de "dejá-vu" partiu do norte à conquista de terras da mourama, mas não se iludam, não houve guerras nem batalhas, mas pelo sim pelo não os moiros de Lisboa reuniram gentes desde as beiras até ao reino dos Algarves, não fosse a coisa virar para o torto e não termos tempo para arranjar reforços.

O encontro foi na Expo e a companhia não poderia ter sido melhor, éramos mais de vinte, e chilreamos a tarde toda por entre colheradas de gelado fresquinho que a tarde estava muito quente e "mea culpa" quase fiz o pessoal atravessar o deserto para chegar à geladaria.

E como esta Ameixinha merece, o encontro de Lisboa fica aqui por mim resumido, noticiado e eternizado por um Mil Folhas de Ameixa cuja inspiração fui buscar ao Blog da Joana, um blog com receitas fantásticas e uma fotografia belíssima, mas como está escrito em cirílico tive que utilizar o google translator que ela tem ao cimo da página, traduzi para espanhol e percebi tudo direitinho, mas como sou muito prática criei uma versão um pouco mais simples.

Mil Folhas de Ameixa

Ingredientes:

  • 1 embalagem de massa filo (massa brick)
  • creme de pasteleiro (a receita do costume substituindo baunilha por 3 sementes de amburana)
  • 4 ou 5 ameixas vermelhas consoante o tamanho
  • 1 colher de sopa de açúcar em pó 
  • 1 colher de sobremesa de amêndoa torrada picada
  • 1 colher de chá de canela em pó

Preparação:

Faça o creme de pasteleiro que está aqui ou aqui e reserve.

Corte a massa filo em quadrados ou rectângulos de igual tamanho, faça conjuntos de 8 a 10 folhas cada um e pincele cada folha muito levemente de margarina, polvilhado a última com uma colherzinha de açúcar. Leve ao forno quente cerca de 10 minutos ou até as folhas terem um tom dourado.

Corte as ameixas ao meio, tire os caroços e depois corte em gomos finos.

 

Montagem:

Coloque uma camada de folhas, uma de creme, uma de ameixas, outra de creme, outra de folhas, creme, ameixas, creme, folhas.

Na última camada de folhas polvilha-se com açúcar em pó, canela e amêndoa torrada. Enfeita-se com umas fatias de ameixa e serve-se frio.

 

Ameixa, espero que gostes

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publicado às 21:54

Directamente da Tasca

por Moira, em 27.08.09

Não há tasca que se preze que não tenha desta salada. Este é um petisco típico de qualquer tasquinha de Lisboa e arredores, é bastante económico e fácil de fazer em casa.

Estava eu a fazer um back-up das minhas fotos quando me deparei com esta foto tirada já no ano passado, com um dos petiscos que é do agrado de todos cá casa, que em abono da verdade, somos apenas dois, mas os amigos também gostam.

Creio que toda a gente sabe fazer isto, mas achei a foto bonita e resolvi postar.

Salada de Orelha

Ingredientes:

  • 1 orelha de porco
  • 2 colheres de sopa de cebola picada
  • uma pitada de pimenta acabada de moer
  • salsa ou coentros picados q.b.
  • azeite e vinagre q.b.

Preparação:

Lava-se a orelha de porco e coze-se em água e sal. Uns 20 minutos devem chegar pois não deve ficar muito cozida para não se desfazer.

Deixa-se arrefecer e corta-se aos quadradinhos, polvilha-se com a cebola picada, tempera-se com a pimenta. Adicionam-se a salsa ou os coentros picados conforme o gosto e tempera-se com azeite e vinagre.

 

Nota: Para ficar boa, esta salada deve ficar um bocadito avinagrada.

Pode fazer-se com algumas horas de antecedência, nesse caso adicione a salsa ou os coentros só na hora de servir para não cozerem no vinagre.

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publicado às 23:58

Uma Tatin com sotaque

por Moira, em 26.08.09

De França veio a Tatin, do Brasil as amboranas e do intercâmbio resultou uma Tatin com sotaque.

Será isto Comida de Fusão? Não sei bem, mas lá que resultou, disso não tenham dúvidas, apesar do aspecto "manhoso" ficou muito saboroso.

Ainda com meio frasco de doce de leite para usar, porque o resto tem-se comido à colher, surgiu a ideia de uma Tarte Tatin de Peras com Doce de Leite Aromatizado com Amborana.

Tarte Tatin com Doce de Leite

Ingredientes:

  • 1 base de massa folhada redonda
  • Peras q.b.
  • 80 g de açúcar
  • 60 g de manteiga
  • 1 frigideira que possa ir ao lume e ao forno
  • doce de leite q.b.

Preparação:

Descascar as peras e cortá-las às metades.

Barrar a frigideira com a manteiga, polvilhar com o açúcar e colocar por cima as peras com a parte redonda virada para baixo, de forma a prenecher todo o fundo da frigideira.

Levar ao lume até caramelizar o açúcar e deixar arrefecer.

Entretanto colocar uma colher de café de doce de leite em cima de cada uma das peras. Colocar por cima a massa folhada e levar ao forno quente para cozer e alourar a massa.

Desenformar ainda quente e pincelar com mais doce de leite, incluindo as laterais da massa.

Comer com moderação que isto é super-calórico.

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publicado às 22:24

Simples e rápido

por Moira, em 25.08.09

Quando tenho que fazer um jantar para muita gente tento sempre fazer coisas simples e rápidas que não me obriguem a estar na cozinha horas intermináveis, por isso deixo-vos mais uma entrada simples e rápida cuja inspiração encontrei no Blog Amouses Bouches um blog que acompanho habitualmente e que muito admiro, a receita embora idêntica visualmente, nada tem a ver com a original que leva queijo chévre e doce avinagrado de cebola vermelha, embora o resultado final tenha sido muito agradável.

Folhados de Brie com Doce de Arando e Pinhões

Ingredientes:

  • 1 embalagem de massa folhada (usei do LIDL)
  • queijo brie ou outro a gosto
  • doce de Arando (do IKEA) ou outro a gosto
  • pimenta aromatizada com ervas
  • 1 mão cheia de pinhões

Preparação:

Cortar a massa folhada em rectangulos de igual tamanho, pincelar cada rectangulo com uma colher de chá de doce, colocar por cima uma fatia de queijo, polvilhar com a pimenta aromatizada com ervas e alguns pinhões.

Levar ao forno a 180º apenas o tempo suficiente para cozer a massa folhada e derreter o queijo, cerca de 15 a 20 minutos conforme o forno.

Servir de imediato.

 

Nota: Pode fazer-se algumas horas antes e levar ao forno apenas meia-hora antes de servir o jantar. Utilizei doce de arando, mas fica igualmente bom com doce de framboesa ou de morango.

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publicado às 00:10

Aletria - Um doce com história

por Moira, em 23.08.09

Do árabe al-irtiâ ou simplesmente itriya, é a palavra usada para designar massa.

No "Libre de sent soví" de autor anónimo e escrito em catalão no século XIV,  há uma referência a "alatria" em duas receitas de origem árabe, numa delas a aletria era cozinhada em leite de amêndoas e mel.

Por isso a aletria portuguesa, tem origem na longínqua história da península ibérica, anteriormente designada por Al-Andalus, faz-se um pouco por tudo o país, com mais ou menos massa, com ou sem gemas, nas Beiras a aletria é de consistência compacta, para se poder cortar à fatia, já no Minho a sua consistência é mais cremosa.

Esta receita foi-me dada por uma senhora que tem um restaurante na Buraca (peço desculpa mas esqueci-me do nome do Restaurante), que conheci quando a minha mãe esteve recentemente internada no Hospital Curry Cabral em Lisboa. As quantidades foram mais ou menos a olho e feitas de memória já que perdi o papelito onde escrevi a receita original, de qualquer das formas os meus agradecimentos sinceros, a receita foi do agrado de todos.

aletria

Aletria

Ingredientes:

  • 350 g de aletria (cabelo de anjo)
  • 300 g de açúcar
  • casca de 1 limão
  • 1 pau de canela
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 1 colher de sopa de banha
  • 1 litro de água
  • 1 litro de leite quente
  • 6 gemas de ovo
  • canela para polvilhar

Preparação:

Levar a água ao lume com a manteiga, a banha, a casca de limão e o pau de canela, quando levantar fervura adicionar a aletria e mexer bem para a massa se soltar. Adicionar o leite quente e deixar cozer por breves minutos. Retirar do lume, bater as gemas e juntá-las à massa mexendo sempre para incorporar, levar de novo ao lume para engrossar sem deixar ferver, um minuto ou dois no máximo.

Colocar em pratos ou travessas, deixar arrefecer e polvilhar com canela em pó.

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publicado às 22:32

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