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O BreadBakingDay completa dois anos estando por isso de parabéns, bem como a Zorra, sua mentora e anfiriã desta 21ª edição sob o lema da Pizza.
Ontem pus a mão na massa e quase em cima do tempo limite aqui deixo a minha contribuição, uma pizza meio à pressa como tudo o que tenho feito ultimamente.
Uma Pizza
Ingredientes:
Para a Massa
Para o recheio
Preparação:
Misturar todos os ingredientes da massa, utilizando o processo do Artisan's Bread in 5 minutes, ou seja misturar tudo mexer com uma colher de pau até absorver todos os elementos secos, deixar repousar por uma hora à temperatura ambiente e guardar no frigorifico para utilizar num dos dias seguintes. Utilizei apenas metade da massa para a pizza com a outra metade da massa fiz um pão.
Estender a massa sobre uma superfície enfarinhada e colocá-la num tabuleiro, picar a base com um garfo.
Misturar o sal aromatizado com alho, alecrim e orégãos, com o azeite e pincelar as massa com esta mistura. Colocar por cima 2 ou três tomates cortados ás rodelas, depois as azeitonas, os cogumelos e o bacon, por fim polvilhar generosamente com queijo e orégãos, vai ao forno aquecido a 180º/200º durante cerca de 20 minutos ou até a massa estar cozida.
Dizem que os italianos gostam de acompanhar a pizza com cerveja, mas não sei se isso é uma norma, nós acompanhámos com um vinho alentejano e gostámos do vinho e da pizza.
Quanto à massa tenho que fazer outras experiências, achei esta massa demasiado forte e muito difícil de estender.
O facto da minha pizza ficar mais escurinha, foi o facto de me ter esquecido dela no forno mais uns minutos do que devia tendo o queijo ficado gratinado.
Os meus dias têm sido de muito trabalho, deixando pouco espaço para ler, escrever ou comentar blogs, o tempo não dá para tudo e por isso algo tem que ficar para trás, as férias estão quase a chegar e nem sequer tenho tempo para pensar onde vou ou o que vou fazer.
Na cozinha fazem-se trivialidades que de tão básicas não merecem qualquer relato.
No entanto deixo-vos aqui uma delas, por ser diferente, apesar de eu não gostar, o marido adora e foi ele que me pediu para fazê-la.
Como já sabem eu detesto fígados e miudezas ao contrário do D. que adora todas essas coisas, a receita que vos deixo hoje é uma aproximação de algo que ele adora, que se faz para as bandas de Almeirim e a que chamam carne da matança, mas qualquer semelhança do que vos trago hoje com a realidade é pura imaginação minha, já que nunca provei nem nunca lhe vi o aspecto.
Não sei o que lhe hei-de chamar, mas isso pouco importa, nem tão pouco tenho uma receita base, mas passo a descrever o que fiz.
Cortei às tiras uma isca de porco frita que tinha sobrado de outra refeição, grelhei uma bifana de porco e cortei-a ás tiras também, fiz uma cebolada com duas cebolas cortadas em pedaços grandes com um fio de azeite, quando a cebola começou a ficar translúcida adicionei as carnes e mexi para tomarem sabor e por fim adicionei um molho de coentros picados, dei mais uma volta e servi com batata nova cozida com a casca.
Se quiserem experimentar estejam à vontade, eu não provei mas ele adorou.
Duas das receitas mais pesquisadas neste blog são o Bolo de Maçã em primeiro lugar, cuja receita não é minha, mas quem provou diz que é o melhor bolo de maçã de sempre, e como fazer sangria em segundo lugar mas a caminho de destronar o bolo.
Hoje não há fotos mas há mais uma receita de sangria, apenas porque está muito calor e sabe tão bem...
Sangria de Pêssego e Espumante
Ingredientes:
Preparação:
Descascar os pêssegos e cortá-los aos pedaços.
Lavar as laranjas e cortá-las (com a casca) às rodelas não muito grossas e depois em quartos.
Adicionar o açúcar e reservar no frigorifico por umas duas horas.
Na altura de servir adicionar o espumante e a gasosa, se não estiver suficientemente gelado adicionar gelo.
Nota: Se quiser uma sangria fraca, tipo refresco, pôr uma garrafa de espumante para uma de gasosa.
Como já expliquei anteriormente, não é necessária uma grande misturada de bebidas alcoólicas para fazer uma boa sangria.
Para outras receitas de sangria neste blog, aceder à Tag sangria, no separador das Tags que está no topo do blog.
Depois de passar o dia de sábado numa sequência de planos frustrados à roda do coco para elaborar qualquer coisa para o dia da cor, fiquei com desejos de um caril feito com leite de coco e pus mãos ao trabalho.
Queria fazer um caril de lulas, mas não as encontrei por isso acabei a fazer um caril de borrego que não ficou nada atrás, bem pelo contrário.
Como sempre não tinha todos os ingredientes necessários e mais uma vez me socorri do precioso caril em pasta que tenho sempre em casa.
Caril de Borrego
Ingredientes:
Preparação:
Levar a carne com o azeite ao lume e alourar ligeiramente, adicionar a cebola e o tomate e deixar levantar fervura. Misturar o leite de coco com a pasta de caril e o açafrão e deitar sobre o borrego, depois de levantar fervura baixar o lume para o mínimo e deixar cozinhar lentamente, mexendo o tacho de vez em quando, se começar a ficar seco adicionar um pouco de água, mas não deve ser necessário.
Para acompanhar, fiz um arroz basmati com leite de coco e coentros, da forma mais simples. Lavei um copo de arroz, levei um copo e meio de água ao lume, quando começar a ferver, deita-se o arroz, o sal e mexe-se para o arroz se soltar, adicionar 1 medida de leite de coco, uma colher de sopa de coentros bem picadinhos e deixa-se cozer em lume brando, sem mexer mais até desaparecer todo o líquido. Serve-se de imediato.
Tu eras neve.
Branca neve acariciada.
Eugénio de Andrade - Excerto de "Canção" in "Até Amanhã"
O dia da cor continua e desta vez é branco puro como a neve. Convém dizer que branco é a minha cor preferida, adoro-a na roupa, gosto dela nas paredes caíadas de branco, gosto de vê-la cair em pequenos flocos quando neva, mas confesso que não é das minhas cores preferidas na culinária, raramente faço coisas com natas e acho que a comida tem de ter cor para ser apetitosa e para mim o branco é a ausência de cor.
Mas agora vou contar-vos as peripécias da véspera do dia da cor, depois de uma tentativa frustrada de umas trufas de chocolate branco com coco, que por qualquer motivo inexplicável não solidificaram, passei ao plano B, tinha comprado um coco há uns dias atrás, e ainda não tinha decidido o que fazer quando ao parti-lo percebi que estava estragado, salvaram-se as fotos mas o coco foi para o lixo, o dia de sábado esteve abrasador, eu já suava por todos os poros e resolvi fazer um batido para me refrescar antes de passar ao plano C, "well" enquanto preparava o batido fez-se luz e o dia branco foi salvo por um simples batido de coco.
Batido de Coco
Ingredientes:
Preparação:
Misturar tudo no copo misturador ou com uma varinha mágica e servir bem gelado.
Não adicionei açúcar porque quer o iogurte, quer o gelado já o têm.
Agora vou pensar no que faço com as trufas mal sucedidas, mas que deram uma ganache óptima. Um bom dia branco para todos.