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O café foi introduzido na Europa por mercadores vindos do Oriente há cerca de 400 anos atrás e era servido apenas a doentes que tinham problemas de circulação.
A primeira loja a vender o precioso grão torrado na Europa localizava-se na famosa Praça de S. Marcos em Veneza, e rápidamente surgiram outras espalhadas pelas principais capitais europeias.
Actualmente é difícil imaginar a vida sem café, no entanto esta bebida aromática e estimulante, na altura denominada como a "bebida dos turcos" era um luxo apenas disponível às classes mais abastadas.
Difícil é também imaginar que só nos anos trinta do século passado foi inventada por Achilles Gaggia, a máquina que tira o café sob pressão, o chamado expresso, bica ou cimbalino consoante a região do país ou da europa em que estamos.
Mais ou menos forte, mais ou menos aromático o café é hoje em dia uma bebida acessível a todos e que muitos de nós já não conseguem prescindir.
A Delta lançou recentemente quatro lotes de café com a denominação "Origens" nas variedades, Angola, Brasil, Colombia e Timor.
Todos eles fazem parte das minhas preferências, já que sou consumidora habitual dos cafés Delta, tenho, no entanto, que confessar que o meu preferido é o Angola, um café cheio de carácter, pouca acidez e feito a partir de uma selecção dos melhores "robustas" africanos.
E porque os dias estão quentes a minha sugestão vai para um cocktail de café bem geladinho, perfeito num final de tarde para quem gosta de café e de sabores intensos.
Cocktail de Café com Tequila
Ingredientes:
Preparação:
Prepare o café, adoce a gosto, deixe arrefecer e coloque no frigorífico.
Encha um copo alto com cubos de gelo, verta por cima a tequilla e por fim o café frio adoçado a gosto.
Sirva de Imediato.
Nota: Se preferir um café gelado sem teor alcoólico, pode optar por mazagran.
Mais uma semana a cozinhar com Bonsalt, e desta vez trago-vos esta excelente sobremesa, numa versão um pouco mais light que a tradicional pois estamos na época em que pelo menos 1/4 da população portuguesa faz dieta para ficar bem no biquíni.
Quem faz dieta, seja por motivos de saúde, seja por motivos estéticos, é muitas vezes (eu diria demasiadas vezes) confrontado com jantares de família ou de amigos em que, se diz que está a fazer dieta ouve coisas do género:
Se opta por não dizer que está a fazer dieta (esta é sem dúvida a melhor opção) tem que fazer escolhas, ou agradece o convite e diz que já tinha outra coisa marcada, ou vai e dentro daquilo que houver, escolhe aquilo que pode comer.
Na minha opinião, todas as dietas devem ser acompanhadas por um nutricionista, é a única forma de termos alguém com quem partilhar inseguranças, medos, vitórias e também dúvidas, muitas dúvidas. Será que posso comer isto? Será que posso comer daquilo?
Há uns anos atrás fiz uma dieta, sempre com acompanhamento médico em que não havia aquilo que hoje chamam o dia livre ou o dia do disparate, todos os dias eram compostos por uma alimentação específica em que aprendíamos a comer melhor. Muitas vezes me deparei com situações em que não sabia o que fazer, especialmente nos aniversários, quer da família, quer dos amigos, em que temos mesas fartas cheias de doces e tentações. O que fazer?
O conselho do médico foi: sobremesas só em situações muito especiais e para que a "desgraça" não seja muito grande prefira aquelas que não misturem hidratos de carbono e que também não tenham gorduras.
Difícil? Nem por isso se pensarmos que temos os pudins de ovos, as gelatinas caseiras sem adição de açúcar a não ser o da fruta, a mousse de chocolate e depois as natas na maioria das vezes podem ser substituídas por iogurtes magros, podendo assim fazer belíssimas sobremesas.
Convencidos? Afinal não custa nada, e se achar, ainda assim, que o suspiro é demasiado calórico opte por comer as frutinhas com o creme de queijo e iogurte. Vai ver que mata a fome de doces sem sentir que está a cometer o pecado da gula.
Pavlova com Creme de Queijo, Iogurte e Frutos Vermelhos
Ingredientes:
Preparação:
Ligar o forno nos 150º.
Cortar uma folha de papel vegetal do tamanho do tabuleiro do forno.
Desenhar um círculo com cerca de 22 cm de diâmetro na parte de baixo do papel e untar a parte de cima do papel dentro do círculo e três dedos a toda a volta do círculo.
Misturar muito bem a maizena com o açúcar.
Bater as claras com uma pitada de Bonsalt em castelo bem firme, adicionar o açúcar aos poucos e por fim o vinagre e a essência de baunilha.
Colocar colheradas de merengue a cobrir o círculo para formar uma espécie de um ninho, tendo o cuidado de não ultrapassar os limites do círculo.
Baixar a temperatura do forno para 100º e colocar a pavlova a cozer durante 2 horas.
Quando estiver frio, retirar o papel de baixo com muito cuidado, colocar num prato.
Entretanto misturar o quark com o iogurte até obter uma mistura cremosa e reservar no frio até à altura de servir.
Na altura de servir distribuir por cima da pavlova o creme de queijo com iogurte, decorar com a fruta escolhida e as folhinhas de hortelã.
Notas: Não se pode abrir a porta do forno durante ou imediatamente após a cozedura.
Só se retira a pavlova do forno quando o mesmo estiver quase frio, retirando o papel e colocando-a num prato.
A pavlova cresce imenso, por isso um círculo de 22 cm vai aumentar para um diâmetro de cerca de 32 cm.
Pode fazer pavlovas individuais, também fica muito bem.
Nesta sobremesa as tradicionais natas foram substituídas por iogurte e queijo quark com apenas 20% de gordura, mas pode optar por mascarpone ou queijo fresco magro.
Se não tiver essência de baunilha pode usar açúcar baunilhado ou aromatizar com raspa de limão ou de laranja.
Durante anos eu não comi pato, embirrava com o cheiro ou com o sabor ou com ambos, mais tarde percebi que o que detestava era o cheiro e o sabor da gordura do pato.
Retiradas todas as gorduras visíveis e cozinhado o bicho de forma apropriada, descobri uma carne cujo sabor afinal era bem agradável.
Arroz de Pato
Ingredientes:
Para o arroz
Preparação:
Começar por cortar o pato, (guardei os peitos com pele para outra receita) retirando todas as peles e gorduras visíveis ao pato restante.
Temperá-lo com sal, e pô-lo a marinar juntamente com o alho fatiado, o vinho e as especiarias por cerca de 2 horas.
Cozer o pato juntamente com a marinada a que entretanto se acrescentou a água.
Quando o pato estiver macio retirar para uma travessa para arrefecer e poder desfiar. Reservar o caldo para fazer o arroz.
Desfiar o pato, picar as miudezas e reservar.
Entretanto fazer um refogado com a cebola picada e 2 colheres de sopa de azeite, adicionar o bacon picado e deixar alourar.
Juntar o arroz, acrescentar o caldo e deixar cozer o arroz.
Untar um tabuleiro que possa ir ao forno, cobrir o fundo com metade do arroz, deitar por cima o pato desfiado e as miudezas picadas e cobrir com o restante arroz. Decorar com rodelas de chouriço e levar ao forno por cerca de 15 minutos. Servir quente.
Nota: Costumo comprar o pato inteiro porque sai mais barato e guardo o magret para fazer assim, assim ou assim.
No âmbito da minha parceria com o substituto de sal Bonsalt, trago-vos a receita de mais um bolo, que pelo menos na cor é diferente de todos os outros e não leva corantes.
Já tinha ouvido falar muito bem deste bolo, fiquei curiosa e até me deram a receita, mas como sou muito cabeça no ar, perco tudo o que fique em papéis soltos.
Recentemente uma amiga voltou a dar-me a receita e desta vez os agriões não foram para a sopa.
Este é um bolo bastante agradável e óptimo para mandar para o lanche das crianças, o melhor de tudo é que não sabe a agrião e fica com uma cor linda, não acham?
Bolo de Agrião
Ingredientes:
Preparação:
Escolher os agriões, aproveitando as folhas e os pequenos talos. Lavar e escorrer muito bem.
Pré-aquecer o forno a 180ºC e untar uma forma.
Triturar o agrião com o azeite e reservar, para isso pode usar a varinha mágica, a bimby, o liquidificador ou qualquer outro robot de cozinha que sirva para o efeito.
Bater as gemas com o açúcar, juntar o azeite com os agriões e acrescentar a farinha peneirada com o fermento mexendo bem.
Por fim bater as claras em castelo com uma pitada de Bonsalt e envolvê-las delicadamente, na mistura do bolo.
Verter a massa na forma e levar ao forno cerca de 40 minutos a 180º C ou até o palito sair seco.
Nota: O substituto de sal Bonsalt usa-se da mesma forma que o sal marinho, no entanto por ser um sal à base de potássio não deve ser consumido por pessoas com problemas renais ou doentes cardíacos de longa data, pelo que deve consultar sempre o seu médico antes de usar, este ou qualquer outro produto.
Final de tarde, uma cervejinha gelada e um petisquinho na mesa.
Os Santos estão aí, é tempo de petiscos, e a festa não tem que se fazer só com sardinha assada.
Afinal há quem não seja amigo de peixe e por aqui somos liberais, um dia não são dias, por isso trago-vos uns pezinhos de coentrada, receita da minha sogra que faz sempre um enorme sucesso quando aparece na mesa.
Pezinhos de Coentrada
Ingredientes:
Preparação:
Cozer os pezinhos com água e sal durante cerca de meia hora.
Num tacho colocar o azeite, o alho, o louro e o pimentão.
Adicionar os pezinhos escorridos , os coentros picados e o vinho branco e deixar fervilhar até o molho engrossar e apurar.
Se necessário ir adicionando um pouco de água.
Nota: Se gostar pode adicionar um pouco de picante.