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As malas estão feitas desde o fim de semana, coisa rara para quem habitualmente prepara tudo de véspera, na bagagem roupa quentinha e um Bolo de Maçã, que eu gosto de viajar prevenida.
Agora se não se importam vou ali e volto já, quem sabe, se não terei a sorte de apanhar uns belos dias de sol.
Para não estranharem muito a minha ausência deixo-vos algumas sugestões dos primórdios deste blog, não esperem encontrar fotografias lindas, pois nesta época era só texto, mas garanto-vos que qualquer uma das seguintes receitas são uma delícia, até eu fiquei com vontade de as fazer de novo.
Codornizes com Castanhas e Passas de Uva
Coelho Assado com Alecrim e Erva Doce
Bolo de Frutos Secos e Laranja
Até Fevereiro!
Quando eu vi esta receita e a respectiva foto não tive dúvidas de que ia gostar disto.
Assim, e como ando a limpar o frigorifico, retirei de imediato uma caixa de feijão frade que tinha cozido há um mês atrás e lancei mãos ao trabalho, só me faltavam os coentros, mas tenho a sorte que a minha cunhada vive no meu prédio e fui-lhe bater à porta a pedir os ditos, meia-hora depois o jantar estava pronto e garanto-vos que apesar de poder parecer uma combinação estranha estava muito bom.
Acompanhamos com umas fatias de pão rústico tostado, mas se fosse pão naan teria ficado ainda melhor.
Sopa de Feijão Frade com Caril
Ingredientes:
Preparação:
Aquecer a água, juntar o açafrão e o feijão frade e reservar.
Entretanto fazer um refogado com o azeite, a cebola, os dentes de alho e os cominhos e deixar cozinhar por 10 minutos.
Adicionar o tomate pelado e picado, temperar com uma pitada de sal, juntar os coentros moídos, o gengibre ralado e o feijão frade juntamente com a água e deixando cozinhar por mais uns 10 minutos para apurar.
Polvilhar com os coentros ralados e servir bem quente com umas fatias de pão rústico ou pão naan.
Nota: Junto com a cebola adicionei uma cenoura cortada muito fina.
Isto não é uma receita, mas ao abrir esta romã a cor dos seus bagos era tão cativante que depressa fui buscar a máquina fotográfica e passou a fazer as honras deste post sendo a minha forma preferida de comer romãs.
Romã com Vinho do Porto
Ingredientes:
Preparação:
Retirar os bagos da romã para uma taça, regá-los com um cálice de Vinho do Porto e polvilhar com o açúcar.
Já devem ter percebido que eu não sou muito de fazer bolachas, mas desde que vi esta receita e este video que estas bolachas me ficaram na cabeça dia após dia.
Tirando os nomes mais sonantes, não sou muito conhecedora dos cozinheiros mais ou menos famosos que existem por esse mundo fora, só agora tenho vindo a conhecê-los através de outros blogs e neste momento há pelo menos três cujas receitas vou experimentando, um deles é o Mark Bittman, dos outros falarei mais tarde.
Esta é uma das suas receitas bem simples que nos cativam à primeira, e posso dizer que o D. ao chegar do treino em vez de se sentar para jantar foi directo ao tabuleiro do forno e antes de provar já ia dizendo: Gosto disto!
O problema é que uma fornada desaparece enquanto o diabo esfrega um olho e para a próxima tenho que duplicar a dose.
Depois de provar as bolachas e de ver outras receitas deste senhor percebi porque lhe chamam "The Minimalist".
Crackers de Parmesão e Manchego
Ingredientes:
Preparação:
Misturar a farinha, o sal, os orégãos, a manteiga e os queijos até formar uma massa areada tipo farofa, juntar as natas e fazer uma bola com a massa que se leva ao frio por cerca de 30 minutos.
Estender a massa bem fina, cortar com um corta bolachas e levar ao forno sobre papel vegetal durante cerca de 8 a 10 minutos.
Notas: Para simplificar, estendi a massa logo sobre o papel vegetal.
Fiz estas bolachas para acompanhar o café, mas comem-se bem de todas as maneiras, com sopa, com um copo de vinho, ou até sem nada. Dá para imaginar o quanto viciada fiquei com estas bolachas?
Já agora vejam o video cujo link está acima, eu adorei!
Nesta foto tirada nos anos 40 está a minha avó e o meu pai com uns 8 ou 10 anos no Terreiro do Paço em Lisboa. Quando penso na receita que vos trago hoje penso na minha avó paterna, nas comidas que ela fazia e regresso invariavelmente ao passado.
Peixinhos da Horta, é um petisco típico Lisboeta, que já tem muitos anos, mas cuja origem desconheço, acrescentei ao polme pimenta e orégãos embora a receita original ser um polme bem simples, apenas com farinha ovo e água.
Peixinhos da Horta
Ingredientes:
Preparação:
Lava-se o feijão verde corta-se ao meio e dá-se uma fervura em água e sal. Escorre-se o feijão e seca-se com papel absorvente.
Faz-se um polme com a farinha, o ovo e a água, tempera-se com sal, pimenta e orégãos, este polme não deve ficar nem muito espesso, nem muito líquido.
Passa-se o feijão pelo polme e frita-se em óleo quente. Escorre-se em papel absorvente e come-se quentinho.
Notas: Com o polme que sobrou fiz também umas rodelas de cebola e este petisco que era suposto ser o acompanhamento dos tentáculos das lulas que fiz hoje apenas com molho de tomate, acabou por ser a estrela do jantar que foi acompanhado por um Terraços do Tejo branco.
Quanto às lulas não merecem registo porque não ficaram nada de especial.