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O marido resolveu comprar pato e pediu-me para fazer Pato com Laranja, procurei nos meus "manuais de culinária" e pela net, uma receita que fosse do meu agrado, mas por este ou por aquele motivo, nada me agradou, mas entretanto lembrei-me de um delicioso Magret de Pato que comi faz tempo no Restaurante do Chapitô, que para além da comida deliciosa, tem um ambiente e uma vista belíssima sobre Lisboa e o Tejo.
Assim saiu um misto da receita tradicional com a imaginação gastronómica do jantar recente.
Pato com Laranja guarnecido com Puré de Abóbora - 2 pessoas
Ingredientes:
Preparação:
Aloura-se o pato num fio de azeite (mais ou menos 1 colher e meia de sopa de azeite), com a pele virada para baixo, quando estiver tostado volta-se para tostar do outro lado.
Quando estiver tostado dos dois lados, escorre-se a gordura que se formou, tempera-se o pato com sal, pimenta e um pouquinho de alho em pó, leva-se ao forno quente.
Entretanto faz-se uma calda com o mel, o vinagre, o sumo de uma laranja, o licor e o caldo de galinha diluído, rega-se o pato com essa calda e deixa-se acabar de assar, tendo o cuidado de ir regando o pato com o molho, e virá-lo de vez em quando.
Enquanto o pato está no forno, coze-se uma parte de batata para duas partes de abóbora, daquela que se usa na sopa, tempera-se de sal. Quando estiver cozido escorre-se bem a abóbora, e reduz-se tudo a puré com um passe vite, deita-se uma noz de manteiga, tempera-se com pimenta e noz moscada acabadas de moer.
Retira-se o pato do forno, põe-se num prato e leva-se o molho ao lume com uma colherzinha de maizena para engrossar se necessário.
Serve-se de imediato com o puré de abóbora.
Nota: Quando levei o pato ao forno acrescentei-lhe uns quantos mirtilhos secos que me sobraram do bolo de outro dia, mas podem ser passas. Acrescentei quase no fim da assadura um pouco da casca de laranja, só o vidrado, cortada em juliana muito fininha.
Acompanhamos com um Adega de Pias, que não sendo extraordinário, provou estar à altura do cozinhado.
O Céu ontem estava assim:
Hoje está bem pior, por isso resolvi fazer um Bolo para o lanche, para acompanhar com um belo chá de Rooibos. Este é um chá com um aroma agradável e uma cor laranja avermelhado, original da África do Sul, também apelidado de chá vermelho. Gosto de o fazeer adicionando uma casca de laranja.
Tinha uns mirtilhos secos na despensa sem saber o que fazer com eles, por isso utilizei-os no lugar de passas ou corintos. A receita saíu um bocadinho ao calhas, e como o resultado não é mau resolvi postar.
Bolo de Mirtilhos com Vinho do Porto
Ingredientes:
Preparação:
Pôr os mirtilhos de molho do Vinho do Porto.
Bater a margarina à temperatura ambiente com o açúcar até formar um creme, juntar os ovos um a um, nunca juntar o próximo antes do último estar completamente dissolvido no preparado.
Juntar o vinho do porto e reservar os mirtilhos. Adicionar gradualmente a farinha com o fermento, reservar umas duas colheres de sopa de farinha para envolver os mirtilhos, que se adicionam no final.
Untar uma forma de bolo inglês com margarina e polvilhar com farinha, eu decidi polvilhar com farinha de mandioca, porque se me acabou a outra.
Levar ao forno quente 180º por cerca de 30 minutos ou até estar cozido.
Já deu para reparar que eu ando numa de fazer pão, deu-me para aqui... o que se há-de fazer.
Desta vez foi uma mistura para pão que encontrei no LIDL, não sei se eles merecem tanta publicidade...
Certo é que têm várias misturas para fazer os mais diversos tipos de pão, a minha escolha vai sempre para os mais escuros, já não é defeito é feitio.
Tenho impressão que qualquer dia tenho que comprar uma máquina para fazer pão, acho que tornava as coisas um bocadinho mais fáceis, de qualquer das formas não me tenho saído muito mal, pelo menos quer cá em casa, quer o meu sobrinho, ninguém se tem queixado do resultado final.
É um Pão de Trigo e Centeio com sementes de Cânhamo, é agradável com um sabor levemente ácido e tem pouco sal.
As intrucções que vêm no pacote são claras, e dá para fazer na máquina de pão se a tiverem (sorte vossa).
De qualquer das formas procedi da seguinte maneira:
Deitei a farinha, juntei o fermento, 300 ml de água morna para o quente, mas sem estar a ferver e misturei com a a batedeira com as varas em espiral até ficar assim:
Depois foi deixar levedar num local quente por mais ou menos 30 minutos, seguidamente untei uma forma que tenho de grés (Barro), própria para cozer pão, mas pode ser numa forma de bolo inglês, coloquei lá a massa, pincelei com água, dei-lhe um corte no centro e levei ao forno a 200º até ficar cozido.
O resultado foi este:
Como já era tarde e eu já tinha fome, marchou logo uma fatia com manteiga a derreter, só não comi mais por causa das loucas das calorias, se eu fosse "trinca-espinhas" tinham marchado mais duas ou três...
Deixei de ser apreciadora de pão branco desde o tempo que estive a estudar na Alemanha, adoro pães escuros e de preferência com sementes. Aqui pelas minhas bandas as padarias não têm desse tipo de pão e quando o quero tenho que encomendar. Há tempos descobri na mercearia do IKEA, dois tipos de mistura para pão, uma delas andava a estagiar na minha despensa há um tempo e antes que passasse de validade resolvi utilizá-la.
Segui as instruções do pacote, excepto que peneirei a farinha para lhe retirar as sementes, guardando-as para no final untar duas formas rectangulares e polvilhar com as sementes, pondo as restantes sementes por cima do pão.
O pão é relativamente fácil de fazer, utilizei 1 kg de farinha, do pacote acima, coloquei numa taça grande, fiz um buraco no meio onde coloquei as duas saquetas de levedura seca que vêm junto, adicionei 6 dl de água quente sem ser a escaldar, fui misturando até ter uma bola de massa que se solta das paredes da tigela. Deixei levedar por meia hora. Entretanto liguei o forno e regulei-o para os 200º. Untei duas formas rectangulares, polvilhei com as sementes.
Separei a massa em duas partes, pus cada uma delas numa forma, pincelei o pão com água, dei-lhe uns golpes com uma faca como na figura acima, polvilhei com as restantes sementes e deixei assim a levedar de novo por mais 30 minutos. Ao fim desse tempo levei ao formo por cerca de 40 minutos e o resultado foi este:
Só posso acrescentar, que ainda morninho com manteiguinha, estava uma delícia.
O que é fazer quando uma das batatas que você está a assar no forno se resolve suicidar?
Parece que aconteceu na cozinha do Delicious Days, o título do post hoje, é, traduzindo à letra, "Quando você pensava que sabia tudo acerca de batatas assadas", as fotos são ilustrativas do que aconteceu, eu confesso que já me ri, mas se me acontecesse o mesmo não sei se acharia tanta graça, nem tão pouco teria coragem para postar.
Sou sincera, também não sabia que uma batata podia explodir, e que explodindo podia criar tamanha confusão...
De qualquer das formas dêem uma olhada no Blog dele pois quer as fotografias quer as receitas são deveras deliciosas.